sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Emissões que participei nesse final de ano

Bom dia Pessoal,

Estive um pouco ausente da nossa comunidade nas últimas semanas, mas espero poder voltar a postar e quem sabe participar mais ativamente de algumas discussões (no bom sentido).
Como eu consegui continuar juntando grana nesses últimos 2 meses, peguei uma parte do meu colchão de segurança e juntando com a venda de parte da posição de CRA, participei de 2 emissões que tivemos essa semana.
A primeira delas e menos conhecida do mercado é o CRA da Jalles onde a remuneração esperada (ainda estamos em processo de bookbuilding) é de CDI + 2,5% o que representa algo próximo de 16,6% aa isento de IR.
A outra e essa mais conhecida foi a debênture da AES Tietê. Coloquei pouca coisa nela pois apesar de ser uma empresa bem tranquila, havia algumas particularidades na emissão que traz uma possibilidade alta de não sermos atingidos.
Com isso minhas alocações devem terminar esse ano, a não ser que alguma coisa mude drasticamente o cenário de juros abrindo possibilidade de venda com ganho em alguns dos meus investimentos.
Abraço e bons investimentos a todos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Profissional, eu?

Bom dia Pessoal

Ontem a noite fui jantar com um amigo meu e surgiu a ideia dessa postagem. Além de meu amigo, ele é meu assessor financeiro (não obviamente só meu).
Escutando ele falar fiz uma analogia para algumas situações da nossa vida e também da nossa comunidade de finanças.
Os pontos principais são 2:
O primeiro diz respeito ao crescente interesse das pessoas em procurar rentabilidades melhores para seus recursos. Isso é muito válido e saudável.
O segundo ( e é aí o porquê dessa postagem) é a forma como muitos procuram fazer isso. Normalmente quando precisamos de algum serviço contratamos um profissional (claro que dentro da capacidade financeira de cada pessoa). Não procuramos fazer isso por conta própria pois não é de nosso domínio, não estudamos para isso, não temos tempo, temos outras prioridades...
Como exemplo podemos citar vários casos que vão desde o mecânico para algum problema no carro, eletricista para alguma instalação elétrica, passando por curso de idiomas, manutenção de computadores e até orientações nutricionais e médicas.
Com a internet e globalização, é cada vez mais fácil acharmos conteúdo para os mais diferentes temas, inclusive com vídeos educativos. Eu mesmo muitas vezes faço uso disso para pequenas situações.
Trazendo isso para o mercado financeiro temos uma situação, que pode-se chamar, bizarra. Temos profissionais disponíveis de graça e não usamos. Sim, é de graça pois as taxas de rentabilidade que podemos investir com ou sem assessor são as mesmas. Como é possível eu achar que tenho condições de fazer/conduzir meus investimentos melhor que um profissional? Isso não bera o absurdo? Por ter uma agenda flexível e viajar com frequência, tive a oportunidade de numa dessas viagens ir numa corretora e conversar com alguns profissionais da área. Meus conhecimentos financeiros perto desse pessoal não existe. Me senti com a inteligencia financeira de uma ameba.
Não precisamos seguir a orientação dos assessores financeiros disponíveis, mas será que não vale a pena ao menos escutar. E as vezes podemos conseguir até algo diferente em termos de rentabilidade que não está na plataforma.
Vamos agir de forma inteligente. Já estamos fazendo um movimento muito legal que é sair do cliclo vicioso da poupança da Caixa, mas vamos procurar fazê-lo de uma forma mais organizada.

Abraço e bons investimentos a todos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

IPCA + 10% isento de IR

Boa tarde Pessoal,

Iniciei minha segunda-feira fazendo um aporte numa debênture nova na carteira. Não foi um valor significativo, mas o que me motivou foi a taxa oferecida.
Trata-se da Saneatins com rentabilidade de incríveis IPCA + 10% aa isento de IR. Obviamente que por ter uma taxa tão alta, algum risco ela está oferecendo, porém para uma parte do capital entendo que não tenha problema.

Abraço e boa semana a todos.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Venda debênture da Vale

Bom dia Pessoal

O essa milimétrica melhora na na crise política que estamos passado, o mercado nos últimos dias deu uma acalmada e com isso as debêntures da Vale adquiridas mês passado passaram a negociar com ágio. Como eu havia entrado com essa finalidade, aproveitei o momento e vendi tendo tido um lucro de 2% líquido em 20 dias e estou realocando esse capital para a debênture da EDP que por sinal vai render mais (comentei sobre a minha reserva na última postagem).

Abraço e bons investimentos a todos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Para os "taxeiros"

Olá Pessoal

Opção de investimento para os "taxeiros".
A saber, taxeiro, é como sou chamado pelo meu assessor.

Debenture da EDP na segunda série, na taxa máxima vai remunerar (isento de IR) 9,30% + IPCA.

Minha reserva tá feita.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Aplicações com liquidez

Olá Pessoal,

Estive lendo um prospecto de uma emissão que me foi passado hoje de manhã e tem um ponto que achei interessante comentar.
Na maioria desses prospectos (pra não dizer todos) é dito que os ativos em questão não possuem liquidez, ou seja, deve-se carregar até o vencimento. Considerando que em muitos casos o vencimento é superior a 5 anos, muitos investidores acabam por não alocando seus recursos nesses produtos.
Digo isso pq quando converso com alguns amigos que também investem, a maioria fica restrita a LCIs e LCAs e quando questionados sobre CRAs (por exemplo) dizem que os vencimentos são longos.
O que acontece na prática é que muitos CRAs possuem uma liquidez muito alta no mercado secundário. Especialmente os que possuem PUs de R$ 1.000,00. Tem-se, portanto, em muitas ofertas rendimentos muito superiores a essas LCIs e LCAs e com liquidez e que muitos deixam de investir por falta de informação ou por estar mal assessorado.
Claro que sei que alguns ativos não possuem FGC, mas temos emissões de empresas muito boas que eu considero interessante a troca.
A informação é a grande arma dos investidores.

Abraço e boa semana a todos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Quando aplicar em Tesouro Selic e Tesouro Pré vale a pena?

Olá Pessoal,

Estive lendo algumas postagens de colegas da nossa comunidade e também alguns blogs sobre mercado financeiro e achei um ponto que julgo interessante divagar sobre.
É sabido que Títulos Públicos são de longe o investimento mais seguro do mercado. Porém temos a possibilidade hoje de aplicar em outras opções de Renda Fixa com muita segurança pois contam com o FGC (Fundo Garantidor de Créditos).
Com base nisso, uma vez que entendemos que ambos possuem uma segurança muito grande, e até parecida, precisamos apenas comparar as rentabilidades que o mercado nos oferece.
Enquanto que um TP rende 100% do CDI, encontra-se CDBs a 118%, ou enquanto tem-se TP rendendo 15,15%, tem-se opções de CDB acima de 17%. Simples assim.
Com base nisso, concluo que investir TP Pré ou Selic somente é vantajoso caso o investidor estiver com seus recursos em somente um banco e seus limites de FGC estiverem estourados. Caso contrario não faz muito sentido.

Abraço e boa semana a todos.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Carteira de Investimentos

Boa tarde Pessoal

Segue abaixo minha carteira atual de investimentos. Conforme havia comentado, desfiz minha posição de FIIs. Os valores abaixo foram arredondados.

R$ 343.000,00 - CRI remunerando CDI + 2,7%
R$ 330.000,00 - CRI remunerando CDI + 5%
R$ 110.000,00 - CRA remunerando CDI
R$ 315.000,00 - Debênture remunerando IPCA + 7%
R$ 205.000,00 - LC remunerando 130% CDI
R$ 60.000,00 - CDB remunerando 16,8%
R$ 70.000,00 - CDB remunerando 17,75%
R$ 290.000,00 - NTN-B remunerando IPCA +6,8%

Total: R$ 1.723,000,00

As debêntures, e NTNs foram investidas em várias vezes. A remuneração acima é uma média.
Tenho ainda algum valor em caixa aguardando as próximas emissões.

Abraço e boa semana a todos.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Quanto pior, melhor

Boa tarde Pessoal

Se foi Agosto e com ele muitas notícias ruins e a previsão de muita turbulência pela frente.
Porém esse stress econômico e político gera oportunidades bem interessantes de investimentos.
Um exemplo que mostra bem isso, na minha opinião, foi a emissão de debênture da Vale. As ordens dos clientes chegaram a quase 3bi, enquanto que a emissão era de 1bi. Isso mostra o apetite por aplicações menos tradicionais, mas sem a volatilidade que o mercado de RV oferece.
E nessa onda de "quanto pior, melhor" que muitas emissões estão sendo feitas com remunerações de renda fixa poucas vezes vistas pelo mercado. Ter aplicações rendendo 100% do CDI líquido já não é nada de extraordinário para os investidores que se propõem a sair da zona de conforto dos bancos de varejo ou mesmo de LCIs e LCAs.
Vejam bem, não estou aqui dizendo que isso é melhor que aquilo...apenas estou alertando que quanto mais nervoso estiver o mercado, melhor para quem estiver investindo.
Novas emissões estão no mercado! Fiquem de olho!!
Abraço

terça-feira, 25 de agosto de 2015

102% do CDI com liquidez isento de IR

Bom dia pessoal

Para os que me acompanham, é sabido que sempre tive uma propensão para alocação em investimentos pagadores de dividendos. Preferencialmente FIIs.
Recentemente comuniquei que estava me desfazendo das minhas posições e fui questionado sobre os motivos. Basicamente a relação volatilidade x rentabilidade passou a não sei mais interessante.
Tínhamos no passado rendimentos líquidos muito superiores aos da renda fixa, porém nos últimos meses, com essas altas de juros, essa situação mudou.
Para mim, hoje, os FIIs tem volatilidade de bolsa e rendimento abaixo de renda fixa. Para tentar ilustrar minha tese, uso como exemplo uma renda fixa que me foi oferecida ontem.
Renda fixa com liquidez, isenta de IR e rendendo 102% do CDI. Como não vejo razão nenhuma para um aumento nos preços das cotas e estando os rendimentos hoje (dos FIIs) muito abaixo dessa rentabilidade oferecida, sigo com o movimento de mudança.
Abraço e boa semana a todos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Opções em Renda Fixa

Olá Pessoal

Dando sequência na série de postagens sobre renda fixa, essa semana me foram ofertadas opções muito interessantes. Aproveitei e com as vendas dos meus FIIs aportei em algumas. Segue os ativos em que aportei $:

- LCA: 94% do CDI para 6 meses ( foi a melhor taxa disparado que encontrei)

- Emissão de debenture da Vale

- CRI rendendo incríveis CDI + 5% (isento de IR)!!!

Abraço e boa semana a todos.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

18,37%aa - renda fixa

Olá Pessoal,

Comentei há algum tempo que estava investindo numa LC.

Estava fazendo hoje o cálculo das minhas rentabilidades e (como era o esperado) esse investimento rendeu mês passado 1,52%.

O único investimento que rendeu mais do que isso que eu possuo foi um CRA (isento de IR) de IPCA + 9% que entregou 1,50%

Com mais esse aumento da taxa de juros e obviamente do CDI, esse investimento (LC) renderá incríveis 18,37% aa. Como me foi oferecido mais uma quantidade para investimento, devo aumentar minha posição.

Abraço e boa semana a todos.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Vendendo meu CRA

Bom dia Pessoal,

Dando sequência na ideia de informar as movimentações que venho fazendo nos meus investimentos, estou efetuando hoje a venda do CRA que comprei no final de Junho.
Esse CRA foi adquirido (fiz uma postagem sobre a compra aqui no blog) pois a taxa estava acima do que o mercado vem trabalhando e também porque possuí liquidez diária. Como já fiz esse mesmo movimento no ano passado, tinha uma previsão do que iria acontecer. Quando compra-se algum título (principalmente na emissão) onde a rentabilidade está acima do que o mercado vem oferecendo, com o passar de algum tempo, as negociações de venda desse investimento passam a ter um prêmio (ágio) para quem vender, pois a diferença será um extra.
Finalizei a venda agora de manhã obtendo um rendimento líquido de 2,20% em 20 dias. Para alguns pode parecer pouco, mas considero que foi um trade planejado e que deu o resultado esperado. Como o financeiro envolvido era significativo, para mim valeu a pena.
Vou aproveitar a alta dos juros futuros de hoje, causado pelas manobras fiscais do governo e aplicarei esse recurso em NTN-Bs de vencimento longo.
Abraço e bons investimentos a todos.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

"Um barco no porto está seguro, mas não é para isso que ele foi feito."

Bom dia pessoal,

A frase no título dessa postagem não é de minha autoria, mas achei interessante e dentro do assunto que gostaria de abordar hoje.
Na verdade, na npossa comunidade vejo um esforço muito grande dos colegas investidores em buscar no mercado remunerações melhores possíveis para seus investimentos, portanto a frase acima de forma alguma se aplica a eles.
O ponto que quero chegar é que toda a vez que eu posto alguma aplicação em renda fixa digamos diferenciada, recebo muito mais comentários negativos do que positivos. É sabido que não existe almoço grátis no mercado financeiro, mas será que não vale a pena uma diversificação? Nunca saberemos se o banco, financeira ou empresa em que estamos colocando nosso $ é 100% séria, mas nunca teremos como saber.
Achei uma postagem de Novembro do anos passado onde comentei que estava aplicando em um CRA que remunerava IPCA + 9% ( isento de IR). Recebi vários comentários negativos fora os e-mails. Eu posso dizer que apliquei naquele produto e peguei toda essa alta do IPCA que tivemos.
Inclusive esse mesmo ativo já está começando a amortizar, ou seja, está honrando com as obrigações.
Não quero dizer que estou sempre certo ou que só as coisas que eu faço estão corretas, mas acho que muitos podem  pensar em tirar o barco do porto.

Abraço e bons investimentos a todos.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Vendendo parte dos FIIs

Olá Pessoal,

Cada dia que olho para as cotações da maioria dos FIIs subindo, vejo menos razão para tal (não, eu não gosto dos pessimistas de plantão). Nossa economia não está indo muito bem e não precisa ser nenhum estudioso para perceber isso.
Pois bem, voltando ao foco principal, gosto muito dos meus investimentos em FII, porém pela oscilação que eles proporcionam entendo que os ganhos devam ser superiores aos da renda fixa. não existe uma matemática para esse valor, mas entendo que precisa ser no mínimo 10-15% a mais. Como hoje eu consigo vender e realocar em renda fixa rendendo bem, estou realizando parte da carteira. Pretendo voltar a comprar essas cotas que estou vendendo, mas não sei ainda quando vai ser isso.
Estou vendendo/vendi HGRE, HGLG, FCFL e MAXR.
Vou especular um pouco em RF apostando numa queda dos juros futuros nos próximos meses.
Vamos ver se funciona.

Não recomendo que façam o mesmo. Apenas estou informando os movimentos das minhas economias.

Abraço

sexta-feira, 3 de julho de 2015

O que e uma "476"?

Bom dia Pessoal

Faz um tempo que queria comentar sobre esse assunto com vcs e tinha esquecido.
Quem gosta e se interessa, sabe que o mundo de renda fixa vai muito além de LCI e LCA.
Tenho visto muitos colegas da nossa comunidade já aplicando em ativos menos conhecidos do público em geral como CRIs, CRAs e debêntures. Sabidamente, quem aplica nas emissões consegue normalmente taxas melhores, pois não há o spread do mercado secundário. Para termos uma ideia, recentemente vieram ao mercado emissões de debentures da Salus e AGRU, CRAs da Raízen e Suzano. Para ter acesso a esses produtos precisa ter conta num banco e/ou corretora que frequentemente participe das emissões. Quanto maiores as instituições, mais ela participará.
Há entretanto um outro mercado de emissões mais restrito e ainda mais interessante. Trata-se das chamadas "476". Isso nada mais é que uma modalidade onde o emissor opta por uma forma mais econômica de distribuição. Nesse caso (chamado de distribuição com esforços restritos) os bancos e corretoras tem um número limitado de clientes para ofertar e somente 50 investidores em todo o país podem investir nesse papel. Obviamente não é qualquer investidor que pode participar e os mínimos para se aplicar são muito mais altos.
A grande "jogada" é que passados 90 dias da emissão (tempo que esse não pode ser negociado) o investidor revende ativos para o varejo em lotes bem menores e com uma taxa de remuneração menor. Com isso tem-se um ganho extra, que muitas vezes é bem significativo. Esse é o famoso "quem tem dinheiro faz dinheiro" e é por isso que devemos dar muito valor ao que ganhamos, pois quanto mais temos disponível, melhores são os produtos que podemos acessar.

Abraço e bons investimentos a todos

terça-feira, 30 de junho de 2015

Títulos Públicos - Tesouro Direto

Olá Pessoal,

Primeiramente gostaria de me desculpar com os eventuais leitores que acompanham esse blog pela simplicidade das postagens. Quem está comigo há mais tempo sabe que não curto muito escrever e geralmente meus textos não são de agradável leitura.
Como temos outros colegas na nossa comunidade que fazem isso muito melhor que eu (soulsurfer e corey por exemplo) sinto-me menos pressionado em ser didático.
Meu foco sempre foi e será tentar trazer alguma novidade que me é oferecida ou que entendo que seja válida dividir com os demais, bem como alguma questão relevante que não foi discutida entre os demais da nossa comunidade.

Pois bem, pulando essa parte, recebi hoje de manhã um e-mail que lembrou de um assunto que queria dividir com vcs. A cobrança semestral do Tesouro Direto.
Tenho visto muitos novos investidores aplicando em Títulos Públicos. Acho isso super válido pois (se feito corretamente) tem-se ganhos bons com praticamente nenhum risco. Não vou aqui entrar no mérito de quais títulos existem no mercado e como eles funcionam.
O que eu quero trazer a tona é que existem 2 formas de se investir em títulos públicos. A primeira e mais tradicional é o Tesouro Direto enquanto que a outra é no mercado secundário (ainda pouco usado). Um ponto relevante entre essas 2 é o fato de que quando investimos no TD, os ativos são custodiados na BVMF pois essa tem uma "parceria" para esse serviço. O grande ponto é que essa "parceria" custa incríveis 0,3% aa do investidor! Soma-se a isso taxas de compra e liquidação e ainda o agente de custódia (corretora a que o cliente está vinculado) que em alguns casos cobrará mais 0,3% aa. Pelo que andei lendo, poucos sabem disso.
Comprando-se no mercado secundário não temos a cobrança dessas taxas e com isso a rentabilidade contratada (um pouco menor que no TD) passa a ser a real.
Procurando em vários sites, vi que a corretora onde invisto tem a menor taxa de custódia que é de 0,10% (para TD).
Sugiro aos que possuem TD que avaliem as taxas que estão pagando e aos que vão iniciar os investimentos que comparem antes de investir.

Caso tenha esquecido de algum ponto, fiquem a vontade para contribuir.

Abraço a todos

terça-feira, 23 de junho de 2015

101% do CDI sem IR e com liquidez

Olá Pessoal

Recebi vários e-mails de leitores e colegas da nossa "comunidade" questionando mais informações sobre algumas opções de investimentos que postei e pedindo para continuar mostrando o que me é oferecido.
Pois bem, nessa linha me foi ofertado essa semana uma aplicação que achei válida dividir com vcs. Trata-se de um CRA que remunera 101% do CDI. Como sabemos os CRAs não possuem IR. Até aí nada de muito especial, porém o que achei interessante é que o mínimo de aplicação é bem baixo (múltiplos de R$ 1.000,00) e esse investimento possui liquidez.
Comparado com os irmão de mesmas características, essa opção se torna interessante.

Abraço e bons investimentos a todos.

terça-feira, 16 de junho de 2015

União das sardinhas

Olá Pessoal,

Estou aqui para comentar sobre um ponto que considero interessante e até agora não vi nada escrito sobre isso.
Nos últimos dias tive algum tempo livre e tirei algumas horas para conversar e passar um período com o pessoal que me assessora. Aproveitei para entender mais como funciona algumas dinâmicas de Renda Fixa e questionei também o porquê eles tem LCs enquanto que outros escritório da mesma corretora não (recebi vários e-mails comentando sobre isso).
A resposta que tive vem de encontro com o título dessa postagem. Fazendo um paralelo com o mercado de ações, se temos um papel com pouca liquidez e um volume grande de pessoas compram num período curto de tempo, há (obviamente) um aumento do preço. Ou seja, a união faz a força. Porém sabemos que na prática não é tão simples.
Pois bem, em algumas situações, a renda fixa permite isso. Digo isso pois vi acontecendo na prática.
Quando o escritório possui um volume financeiro maior e consegue "juntar" essas ordens de compra ou venda, consegue-se preços muito melhores que os obtidos com ordens pequenas isoladas. E por incrível que pareça, essa diferença faz muita diferença.
Outro ponto é que esses escritórios que conseguem bons volumes, são as vezes "recompensados" com algumas ofertas. Na verdade é meritocracia. Quem consegue gerar volume, fruto de trabalho, tem benefícios.
Vejo muitos colegas na nossa comunidade se esforçando muito para trabalhar e juntar $, porém as vezes não tem acesso aos melhores investimentos por escolher corretoras ou escritórios mais baratos ou por querer investir sozinhos. Não estou dizendo que um está certo ou que outro está errado. Quero apenas trazer um ponto para pensarmos a respeito.

Abraço e bons investimentos a todos

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Inflação de Maio veio acima das expectativas

Olá Pessoal,

Saiu hoje de manhã o IPCA para o mês de Maio que ficou em 0,74% ante 0,71% de Abril.

O mercado esperava um arrefecimento em relação a Abril com mediana de 0,59% e teto de 0,68%.

O dado de hoje mais a ata do Copom de amanhã pode influenciar em uma nova alta de juros na próxima reunião acima dos 0,25%, caminhando para 0,5 p.p

Fazendo um link com minha última postagem, uma LC (que tem FGC) entregando 130% do CDI, com essa nova alta, remunerará inacreditáveis 18,2% aa.

Uma salva de palmas para nossa linda Renda Fixa!!!!

Abraço a todos

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Renda fixa com FGC

Olá Pessoal,

Essa postagem tem 2 funções:

A primeira é divulgar informações sobre os investimentos que me são oferecidos. A segunda é fazer com que vcs comparem e avaliem como essas opções estão frente aos seus atuais investimentos.

O investimento em questão são LCs (ativo que conta com cobertura do FGC).

Seguem as opções por vencimento:

1 ano - 120% do CDI - equivalente a 15,76% aa
2 anos - 125% do CDI - equivalente a 16,41% aa
3 anos - 130% do CDI - equivalente a 17,07% aa

Isso considerando o CDI atual. Se pensarmos que o CDI deve ainda sofrer alguns aumentos nesse ano, essas rentabilidades ficam ainda maiores!

Abraço

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Primeiras mudanças nas LCIs e LCAs

Olá Pessoal

Estamos vendo as primeiras mudanças do governo. Toda cautela faz-se necessária...

O Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BC) após um longo debate sobre estímulos à concessão de crédito rural e crédito imobiliário proveram ontem importantes mudanças válidas à partir de hoje. A mudanças com maior relevância e impacto imediato são as alterações de carências para dois importantes ativos de captação dos bancos (LCI e LCA) conforme descrito abaixo:

- LCI passa a ter uma carência de 90 dias (antes era de 60 dias)
- LCA passa a ter uma carência de 90 dias (antes não possuía carência)

Com esta alteração, estes dois ativos não podem ser resgatados nem possuir vencimentos inferiores à 90 dias.


Todas as alterações podem ser encontradas na Resolução Nº 4.410, de 28 de Maio de 2015.

Abraço e bom final de semana a todos.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio

Olá Pessoal,

Nesses últimos dias tivemos 2 emissões de CRAs bem interessantes (uma delas comentada na minha postagem anterior). Como esse tipo de ativo não é muito conhecido, segue algumas informações para os que tiverem interesse. O texto é um tanto técnico, mas vale a leitura.

1. Definições Gerais:

Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio estão vinculados a direitos creditórios originários de negócios realizados, em sua maioria, por produtores rurais ou suas cooperativas, relacionados ao financiamento da atividade agropecuária.
Os CRAs só podem ser emitidos por companhias securitizadoras de direitos creditórios do agronegócio, que não fazem o papel de devedoras na operação. Estas têm por finalidade adquirir e securitizar os direitos creditórios, sendo responsáveis pela emissão e colocação dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio no mercado financeiro e de capitais.
Nas operações estruturadas deste tipo, os CRAs costumam estar lastreados em outros tipos de certificado, sendo os dois mais comuns a Cédula de Produto Rural (CPR) e o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA).
A CPR é emitida por Pessoa Física e o CDCA por Pessoa Jurídica. Ambos normalmente contam com algumas garantias que visam proteger o credor em caso de inadimplência por parte do devedor. Quando o investidor opta por adquirir o CRA, e este se encontra lastreado em um dos certificados, o comprador torna-se o novo credor e herda os direitos atrelados à CPR, ao CDCA ou a outros tipos de certificado que tenham características similares.
O CRA ainda pode contar com garantias adicionais àquelas referentes ao seu lastro, como conta vinculada, regime fiduciário e fundo de reserva.
É Importante ressaltar que o lastro do CRA tem que ter no mínimo o tamanho e o prazo da emissão ao qual está atrelado, para que, já na estruturação, os investidores não fiquem descobertos.
O ativo deverá ser registrado em sistema de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil. As principais vantagens do registro oficial são: (i) a possibilidade de se controlar o volume de títulos emitidos e; (ii) facilitar a negociação eletrônica. As corretoras que contam com o Selo Cetip | Certifica, possuem a garantia para o investidor do registro individualizado, por CPF ou CNPJ, em cada operação realizada.

1.1 Estrutura Básica


1. A Transação relacionada ao agronegócio, entre credor e devedor, origina direito creditório; 2. A Companhia Securitizadora compra o crédito do credor e a operação é estruturada; 3. O Distribuidor/Coordenador subscreve o CRA; 4. Os Investidores compram o CRA.
1.2 Principais tipos de estrutura
Pulverizado: o risco está atrelado a uma carteira de crédito de diversos devedores (Ex.: agricultores). • Corporativo: o risco está atrelado a uma empresa que é a devedora na estrutura da operação. Normalmente utiliza a emissão para financiar sua produção, operação comercial ou mesmo para a compra ou manutenção de maquinários.
1.3 Formas usuais de remuneração
A remuneração dos CRAs pode ser: • % do CDI, preferível em tendência de aumento de juros; • CDI+spread, preferível em tendência de queda de juros; • Índices de preços (ex: IGP-M, IPCA), preferível a investidores de longo prazo, que buscam preservação de patrimônio; • Taxa prefixada; preferível após ciclo de alta de juros. Neste tipo de título, o investidor sabe a rentabilidade na hora da aplicação, sendo determinado o quanto receberá no vencimento.
1.4 Classes 
É permitida a emissão de CRA de classes sênior ou subordinada. A classe sênior possui prioridade para efeitos de amortização e resgate perante aqueles de classes subordinadas.
Dentre as classes subordinadas ainda há a possibilidade de existirem outras subdivisões, como as classes subordinadas mezanino ou preferenciais, por exemplo, que conferem prioridade quanto ao pagamento de juros e amortização sob as cotas subordinadas júniores ou ordinárias.
1.5 tipos de garantia
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários podem contar com garantia flutuante, que assegurará ao investidor o privilégio geral sobre o ativo do emissor, mas não impede que os bens que compõem esse ativo sejam negociados.
Adicionalmente, os CRA podem contar com outras garantias, tais como:
Alienação Fiduciária do Imóvel: a posse dos imóveis aos quais os créditos imobiliários estão atrelados é repassada aos investidores do CRA.
Hipoteca: diferentemente do que ocorre na alienação, não há transferência da posse dos imóveis, que continua com o devedor, podendo gerar receita utilizando-se de tal imóvel para que possa pagar sua dívida.
Subordinação: através da estrutura de subordinação, perdas advindas, por exemplo, de eventos de pré-pagamento, inadimplência, relacionados à carteira de crédito-lastro da operação, podem ser absorvidos pelas cotas subordinadas antes que afete as cotas sêniores. 
Fundo de Reserva: algumas estruturas contam com fundos de reserva que podem ter, como um dos objetivos, mitigar risco de liquidez, ao formar um fundo com caixa para pagamentos de juros e principal futuros.  
Regime Fiduciário: instituto que permite que os créditos do agronegócio de uma operação de CRA sejam destinados somente ao pagamento dos CRAs que estão vinculados, e às despesas e obrigações fiscais relacionadas à operação. É obrigatória a constituição de patrimônio separado, que não se confunde com o patrimônio da emissora, o que significa que, caso a securitizadora venha a falir, por exemplo, os créditos referentes ao lastro do CRA não farão parte da massa falida.
Cessão Fiduciária de Direitos de Crédito: o devedor cede ao credor a titularidade dos recebíveis imobiliários até a liquidação da dívida. Algumas estruturas ainda contam com sobrecolateralização, em que o valor dos recebíveis, lastro da operação, representam um percentual superior a 100% do valor total da emissão.
Penhor Agrícola da Produção (safra): em geral, parte da produção é dada em garantia equivalente a um percentual do saldo devedor.
Depósito em dinheiro
Fiança: condição em que uma pessoa se responsabiliza, perante o credor, pelo cumprimento de uma obrigação assumida pelo devedor. Aqui, a responsabilidade é subsidiária, o fiador somente é acionado caso o devedor não cumpra o contrato.
Aval: condição na qual uma pessoa se torna responsável pelo pagamento de um título de crédito nas mesmas condições do devedor deste título. O avalista garantirá a solvência do título independentemente do titular. Aqui a responsabilidade é solidária, tanto o avalista como o credor assumem, concomitantemente, responsabilidade pela dívida.

2. Principais tipos de oferta Pública 
CVM 400: ofertas de valores mobiliários, com prospecto e registro obrigatório na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). • CVM 476: oferta pública, mas com esforços restritos, destinada a investidores qualificados. Será permitida a procura de, no máximo, 50 investidores qualificados, e os valores mobiliários ofertados deverão ser subscritos ou adquiridos por, no máximo, 20 investidores qualificados. Provavelmente não terá prospecto. Dispensa registro na CVM.
2.1 Procedimento de definição de taxa (oferta pública)
Bookbuilding (leilão holandês): 1. O Emissor e o coordenador definem uma taxa máxima (“taxa teto”). Pode ser definida também uma taxa mínima (“taxa piso”); 2. O Investidor envia ordem com suas condições de taxa e quantidade para participação na oferta; 3. As ordens são preenchidas até o limite da emissão, sempre da menor para a maior taxa; 4. A taxa da última ordem atendida será a taxa de todos os investidores que entrarão na oferta (“taxa de corte”).
O investidor sofrerá rateio se a demanda for maior que a oferta na taxa de corte.

3. tributação
•  Imposto de Renda: 
Rendimentos produzidos por aplicações financeiras em CRA, realizadas por Pessoa Física, são isentos de Imposto de Renda.
Rendimentos produzidos por aplicações financeiras em CRA, realizadas por Pessoa Jurídica, são tributados às seguintes alíquotas (tabela regressiva):
22,5% até 180 dias;
20% entre 181 e 360 dias;
17,5% entre 361 e 720 dias;
15% após 720 dias.
Ganhos de capital produzidos por aplicações financeiras, sejam estas realizadas por Pessoa Física ou Pessoa Jurídica, também são tributados de acordo com a tabela regressiva acima.
•  Imposto sobre Operações Financeiras:
Não incide

4. Principais Fatores de risco
Risco de Crédito: relacionado à saúde do(s) devedor(es) dos CRAs. Está atrelado à possibilidade de default por parte do(s) devedor(es) do crédito do agronegócio com lastro no CRA.
 O CRA NÃO CONTA com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Risco de Mercado: é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos índices de preço, câmbio, preço das commodities e taxas de juros. Está atrelado a variações no cenário macroeconômico, mais especificamente a mudanças conjunturais, na política monetária e fiscal. 
Risco de Liquidez: caso o investidor necessite vender no mercado secundário, poderá não encontrar um comprador. Em havendo uma contraparte, a venda poderá ser feita a uma taxa acima da taxa do cliente. O mercado secundário de CRA possui baixa liquidez.
 › Diferença entre Preço de Compra e Preço de Venda (bid/offer): normalmente, há uma diferença entre o preço que o comprador     está disposto a pagar pelo ativo e o preço que o vendedor está disposto a vender o ativo. Esta diferença deve se ajustar entre os dois        preços para que o negócio  seja fechado, levando a uma perda relativa ao valor inicial esperado de compra/venda por ambas as partes.
 ›  Preço Unitário (PU): quanto menor for o PU do CRA, maior tende a ser a pulverização do ativo no mercado, o que mitiga o risco de liquidez.
 ›  Tamanho da Emissão: quanto maior for o tamanho da emissão, maior tende a ser a pulverização do ativo no mercado, o que mitiga o risco      de liquidez.
 ›  Oferta Pública (ICVM 400): não há restrição quanto ao número de clientes que podem adquirir ou subscrever a debênture. Investidor não      precisa necessariamente ser qualificado para investir no ativo, a não ser que seja uma exigência da emissão.
 › Pública com Esforços Restritos (ICVM 476): risco de liquidez tende a ser maior, já que, de acordo com a legislação, é permitida    a procura de, no máximo, 50 investidores que necessitam ser qualificados* e os ativos deverão ser subscritos ou adquiridos por, no      máximo, 20 investidores qualificados.
     *exceto se seguir o art. 15 da ICVM476
•  Risco de Prazo: quanto menor a duration (prazo médio ponderado) do ativo, menor tende a ser a volatilidade atrelada ao CRA.
•  Possibilidade de Resgate Antecipado: a emissora pode optar por resgatar o CRA antes do vencimento, acarretando em: (i) uma possível perda de rentabilidade se o investidor tiver entrado no mercado secundário abaixo da taxa na qual o papel terá vencido ou;  (ii) impossibilidade de aplicar novamente o dinheiro à mesma taxa com risco similar. Tal possibilidade deve constar no prospecto ou no termo de securitização do ativo.
• Cláusulas de Vencimento Antecipado: caso ocorra o vencimento antecipado do CRA, pode ocorrer uma perda de rentabilidade se investidor tiver entrado no mercado secundário abaixo da taxa na qual o papel terá vencido, ou mesmo a impossibilidade de aplicar novamente o dinheiro à mesma taxa com risco similar.
•  Risco Relacionado ao Setor de Atuação da Cedente dos Créditos: o setor agrícola está sujeito a especificidades como sazonalidade, condições meteorológicas adversas, pragas e alteração nos subsídios para commodities.

5. Pontos relevantes
•  Isento de IOF
•  Isento de IR para Pessoa Física sobre o rendimento
• Mercado cada vez mais regulamentado. CRA começam a ter rating de agências grandes (Fitch, S&P e Moody’s)
• Baixa liquidez no mercado secundário
• Investimento de médio e longo prazos, dependendo da estrutura        



segunda-feira, 25 de maio de 2015

Renda fixa - 100%CDI, sem IR, com liquidez, rating AAA

Olá Pessoal,

Estou colocando algumas moedas numa emissão de renda fixa. Na minha modesta opinião, trata-se de um "pacote" extremamente interessante e pouco encontrado.
O emissor tem rating AAA pela Moody's, a rentabilidade é de 100% do CDI e possui garantia de liquidez diária!!
Em dias de LCIs e LCAs escassos e com taxinhas pobres, considero bem interessante.
Li o prospecto de cabo-a-rabo, e não encontrei ponto algum que me deixasse com dúvida.
Enfim, queria dividir a informação com todos.
Abracos

sexta-feira, 15 de maio de 2015

XPOM11

Olá Pessoal,

Depois de passar um tempo meio OFF da nossa comunidade, resolvi voltar a ativa. Vou procurar acompanhar as postagens dos demais e contribuir sempre que puder.
Faz um tempo que comentei com vcs sobre um FIP que me agrada muito que é o XPOM11. Quem me acompanha, sabe que invisto nele e que considero uma oportunidade interessante e também uma forma de ter uma diversificação na carteira.
Pois bem, essa semana (conforme esperado) ele divulgou pagamento de R$4,40/cota. Considerando o preço médio das últimas semana temos mais de 5% de dividendo. Importante ressaltar que teremos outro pagamento ainda durante esse ano (Novembro) e que deve vir nesses patamares, visto que o mesmo possui um bom volume de recursos a distribuir em caixa.
Outro ponto bom é que esses dividendos vem aumentando a cada semestre. R$ 3,75 - R$ 3,90 e agora os R$4,40.
Único ponto negativo, que considero, é que o fundo ainda carece de uma maior divulgação dos dados financeiros e administrativos. Com isso temos que buscar esses detalhes direto com os gestores. Tarefa que nem sempre é simples.
Abraço e bons investimentos a todos.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Tesouro Direto - opiniões pessoais

Olá Pessoal,

Estive algum tempo afastado da nossa comunidade, mas continuo investindo e lendo bastante sobre o tema.
Recentemente comecei um novo investimento para mim, mas que muitas da nossa turma já fazem que é o Tesouro Direto. Acompanhei bastante a oscilação das taxas, oscilações dos DIs futuros e comportamento de rentabilidade.
Achei bastante interessante como investimento. Ao contrário da maioria, tenho comprado as NTNs de vencimento mais longo possível (2035) por uma razão muito simples.
Primeiro temos que entender que (achar) que o momento é o mais propício para entrar nesse tipo de papel. Por quê? Por que as taxas de DI futuros estão bem altas. Sim, pode subir um pouco mais, mas estamos muito mais próximos do teto do que do piso.
Concordando com isso, tem-se a perspectiva que num futuro (não se sabe ao certo, mas algo entre 2 e 3 anos) esses juros venham a cair (inflação mais baixa e crescimento baixo). Com isso as rentabilidades ficam "turbinadas" e aí que vem o pulo do gato. Quanto mais longo for o vencimento do papel, maior será esse aumento de rentabilidade quando o juro cair. Esse vencimento mais longo potencializa a rentabilidade. Como não espero levar até o vencimento, quero apenas aproveitar esse período conturbado. Para termos uma idéia, em Março, houveram dias que a rentabilidade chegou a +6%.
Muito em breve, veremos um movimento muito forte de trade nesse tipo de papel.
Não estou recomendando nada, apenas alertando para um ponto que talvez alguns não tenham se dado conta.
Abraço e bons investimentos a todos.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Investimento em imóvel

Olá Pessoal

Como eu comentei na outra postagem, estou iniciando uma compra de imóvel. Como se trata de um investimento, e como eu vejo muita gente (fora da nossa comunidade) fazendo péssimos negócios nesse meio, vou fazer um acompanhamento criterioso dessa aquisição.
Primeiramente estou fazendo esse movimento pois entendi que a oferta fazia sentido. Trata-se de uma compra na planta de um apto onde a ideia é vender quando pronto obtendo um lucro superior ao que se consegue em renda fixa. O rendimento precisa ser superior, pois tem-se mais riscos envolvidos.
O imóvel em questão tem uma localização muito boa, na área central de uma cidade turística. Estou comprando junto com meu irmão (50/50), tudo com contrato, portanto os valores que eu postar referem-se a metade do valor total.
Vou passar a colocar o valor investido junto com o meu fechamento do mês, mas discriminado para que haja o correto acompanhamento.
Devo pagar a entrada em Fevereiro que será de R$ 66.000,00. Irei acrescentar a esse valor e as parcelas mensalmente pagas um rendimento de 1%, que considero justo. Na venda, portanto, para ter sido um bom negócio, o que eu receber líquido de custos e despesas, precisará ser superior a isso.
Vamos acompanhando.
Abraço

sábado, 31 de janeiro de 2015

Atualização Janeiro 2015

Olá Pessoal

Segue atualização da carteira:

 - Empréstimos: R$ 100.000,00
 - FIA: R$ 15.276,00
 - FIP: R$ 10.055,00
 - RF: R$ 150.602,00
 - FII: R$ 1.325.427,00
 - Poupança: R$ 22.100,00

Total dos investimentos: R$ 1.623.460,00

O rendimento da carteira foi de 0,95% a.m e não houveram aportes.
Devo seguir não aportando pois estou comprando um imóvel para investimento e quero compartilhar os números com vcs em outro post.

Abraço e bons investimentos a todos.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Recorde em dividendos recebidos

Olá Pessoal

Como já era esperado, com pagamentos não recorrentes de alguns FIIs, tive um recorde histórico de dividendos recebidos conforme abaixo:

 Aluguel sala A: R$ 1.300,00
 Aluguel sala B: R$ 1.300,00
 Empréstimos: R$ 1.500,00
 Fundos Imobiliários: R$ 16.798,00
 FIA: R$ 46,00

Total de dividendos recebidos: R$ 20.944,00

Aproveitando para comentar que a emissão da Debênture da Salus voltou e devo aportar alguma.

Abraço e bons investimentos a todos.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O Sistema Tributário Brasileiro Explicado com Cerveja


Todo dia dez homens saem para tomar cerveja e a conta fica em R$ 100,00.
Eles pagam a conta da forma como nós pagamos  nossos impostos, ou seja:
Os primeiros quatro homens (os mais pobres) não pagam nada.
O quinto paga R$ 1,00.
O sexto paga R$ 3,00.
O sétimo paga R$ 7,00.
O oitavo paga R$ 12,00.
O nono paga R$ 18,00.
O décimo ? Rico? paga R$ 59,00.

Um dia o proprietário lhes fez uma surpresa:
-Vocês são tão bons clientes, que vou reduzir o custo da cerveja diária de vocês em R$ 20,00.
As bebidas para os dez, agora custarão somente R$ 80,00.
O grupo quer manter a forma de pagamento, ou seja, como nós pagamos os impostos.  Desse modo os quatro primeiros homens não são afetados e continuam  bebendo sem pagar nada.
Mas e os outros seis homens - os pagantes ?
Eles dividiriam os R$ 20,00 de desconto, de modo que todos eles obtivessem sua "quota justa?. Calcularam que R$ 20,00 divididos por seis daria R$ 3,33.  Mas subtraindo isto da quota de cada um, o quinto e o sexto homens terão que receber para beber sua cerveja.
O proprietário do bar sugeriu reduzir a conta de cada homem proporcionalmente ao valor pago por cada um e calculou as quantias que cada um deveria pagar:
a) O quinto homem, como os primeiros quatro, agora não paga nada (100% de economia).
b)O sexto homem agora paga R$ 2,00 ao invés de R$ 3,00 (33% de economia).
c)O sétimo homem agora paga R$ 5,00 ao invés de R$ 7,00 (28% de economia).
d)O oitavo homem agora paga R$ 9,00 ao invés de R$ 12,00 (25% de economia).
e)O nono homem agora paga R$ 14,00 ao invés de R$ 18,00 (22% de economia).
f)O décimo homem agora paga R$ 49,00 ao invés de R$ 59,00 (16% de economia).
 Cada um dos seis que pagavam ficou numa situação melhor. E os quatro primeiros continuam a beber de graça.
 Quando saíram do restaurante os homens compararam as suas economias.
1. -Eu só ganhei um real dos R$ 20,00 descontados, declarou o sexto homem. E apontou para o décimo homem, mas ele ganhou R$ 10,00 !
2. -Sim está certo exclamou o quinto homem. Eu economizei somente um real. É injusto ele ganhar dez vezes mais do que eu !
3. -É verdade ! gritou o sétimo homem. Porque ele recebe de volta R$ 10,00 e eu só recebo R$ 2,00 ?  Os ricos levam todas as vantagens !
4. -Esperem aí... gritaram juntos os quatro primeiros homens. Nós não ganhamos nada. Esse sistema explora os pobres !
 E os nove homens rodeam o décimo homem e lhe dão uma tremenda surra !
Na noite seguinte o décimo homem não aparece para beber, de modo que os nove sentam e tomam suas cervejas sem ele... Mas quando chegou a conta descobriram algo importante: Eles não tinham dinheiro bastante para pagar nem a metade da conta !
 É assim que funciona nosso sistema tributário... As pessoas que pagam os maiores impostos são as mais beneficiadas pelas reduções de taxas. E taxando-os demais, atacando-os por serem ricos, eles simplesmente podem não aparecer mais... podem começar a beber no exterior...

Para aqueles que entendem, não é necessária nenhuma explicação!  Para aqueles que não entendem, nenhuma explicação é suficiente !

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Carteira de Fundos Imobiliários

Olá Pessoal

Conforme havia comentado anteriormente, nos fundos que entendo que devam fazer parte da minha carteira, vou aumentando posição até fechar um lote (sim, isso é coisa de quem está ficando velho), mas acaba por ficar mais bonita a carteira....kkkk.

Segue abaixo os FIIs que possuem maior participação:

100 cotas de HGRE11
100 cotas de HGLG11
1.000 cotas de RNGO11
1.000 cotas de CNES11
1.000 cotas de TRXL11
1.000 cotas de BCFF11
2.000 cotas de FEXC11

53 cotas de MAXR11
36 cotas de FCFL11
380 cotas de MXRF11
578 cotas de FVBI11


Não são FIIs, mas para efeito de acompanhamento tenho também:

FIP: 120 cotas
FIA: 130 cotas

Confesso que fiquei bem contente com as distribuições de  alguns fundos que tenho em carteira bem como a recuperação dos preços. As vezes bate aquela dúvida de que realmente estamos tomando as decisões corretas e felizmente nesses momentos vem o mercado e reforca a nossa convicção.

Que venha 2015!

Abraço e bons investimentos a todos.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Dividendos recebidos em 2014

Olá Pessoal

Tenho andado meio afastado da nossa comunidade por discordar de alguns pontos, mas vou tentar ser mais participativo nesse 2015.

Como todos sabem, o foco da minha carteira são dividendos, portanto, seguem o que recebi no ano de 2014:

Empréstimos: R$ 18.000,00
Alugueis: R$ 31.440,00
Fundos Imobiliários: R$ 109.804,00
FIP: R$ 230,00
FIA: R$ 21,00

Total de dividendos recebidos: R$ 159.495,00

Média mês: R$ 13.291,00

Aumento em relação a 2013: +17%

Abraço e bons investimentos a todos.